A vulnerabilidade é um estado de exposição emocional que vem com um certo grau de incerteza. Envolve a disposição da pessoa de aceitar o risco emocional decorrente de estar aberta e disposta a se mostrar de verdade para as outras pessoas. Passe da Vulnerabilidade para a Autoconfiança
De acordo com o dicionário, vulnerabilidade é a característica de alguém que é sujeito a críticas por apresentar falhas ou incoerências. Também tem a ver com fragilidade. Em outras palavras, é alguém que está suscetível a ser ferido, ofendido ou tocado. Por fim, se refere a uma pessoa frágil e incapaz de algum ato.
Todo mundo tem falhas, imperfeições, histórias embaraçosas e erros do passado que gostariam de esquecer. As pessoas são inseguras, desajeitadas e desejam desesperadamente poder mudar certas coisas. Essa é a natureza humana.
Uma pessoa com vulnerabilidade psicológica pode apresentar baixa confiança. Nesse sentido, ela se sente insegura diante do olhar do outro e busca elogios como um sinal de que é aceito pelos demais. Pode, ainda, perder o bom humor e o jogo de cintura para lidar com problemas.
Bem, todos nós, sem exceção, temos medos, inseguranças e dúvidas sobre nós mesmos – sobre nossa aparência, nossas habilidades pessoais e profissionais, nossas atitudes, nossa inteligência, nosso desempenho, nosso comportamento, nossas habilidades parentais e assim por diante.
Dessa forma, muitos de nós temos medo de sermos nós mesmos, de admitir como nos sentimos ou que sentimos medo de muitas coisas, que nos sentimos inseguros e que muitas vezes somos consumidos pela mais profunda dúvida. Passe da Vulnerabilidade para a Autoconfiança
Bem, isso é universal, ou seja, todos nós temos medos e inseguranças, mas também temos um medo até maior de admití-los. Sempre achamos que outras pessoas não têm nenhum medo e que somos apenas nós. Temos até medo de parecermos bobos, ou sem nenhum valor, ou pior ainda, temos medo de que as pessoas não gostem mais de nós.
Alguns Exemplos de Vulnerabilidade
- Correr riscos que podem levar à rejeição
- Falar sobre os erros que cometeu
- Compartilhar informações pessoais que normalmente mantém privadas
- Sentir emoções difíceis, como vergonha, tristeza ou medo
- Reconectar-se com alguém com quem se desentendeu
- Ser honesto sobre o que precisa em um relacionamento, incluindo seus limites e expectativas
Como Você se Blindou?
Quando criança, você provavelmente era aberto e livre, compartilhando tudo de si com os outros. À medida que você cresceu e amadureceu, porém, pode ter aprendido que o mundo pode ser um lugar muito doloroso. Você aprendeu que nem todo mundo está do seu lado e nem todas as situações vão ser do seu agrado.
Com o tempo, então, você também pode ter aprendido a se proteger . Isso pode significar que você construiu muros em volta do seu coração, convenceu-se de que nunca amou de verdade a pessoa que o feriu e tornou-se experiente na arte da negação. Passe da Vulnerabilidade para a Autoconfiança
Pior ainda, você pode ter começado a acreditar e internalizar pensamentos e sentimentos negativos sobre si mesmo. Ao procurar respostas para as mágoas da vida, você pode até começar a acreditar que foi responsável por elas.
Os Danos do Medo da Vulnerabilidade
O medo da vulnerabilidade muitas vezes leva as pessoas a inadvertidamente causar dor aos outros. As pessoas com esse medo muitas vezes se tornam “distantes”, usando métodos bem aprimorados para manter os outros à distância.
Alguns ficam intencionalmente enterrados no trabalho, na escola ou em outras atividades. Alguns simplesmente desaparecem ao primeiro sinal de que um relacionamento está se tornando íntimo .
Outros ainda executam uma elaborada dança de empurrões e puxões, atraindo um parceiro em potencial apenas para se afastar emocionalmente quando a outra pessoa se aproxima demais e, em seguida, atraindo essa pessoa de volta assim que a distância for restabelecida.
Sentimento de Pertencimento
No fundo, todos nós ansiamos por pertencimento. Sentir-se conectado é uma necessidade humana e é bem antiga. O medo de ser rejeitado, de não pertencer, de não estar conectado é uma das nossas preocupações mais profundas. Passe da Vulnerabilidade para a Autoconfiança
Nós muitas vezes abrimos mão de sermos nós mesmos, de baixar a guarda, de sermos independentes, porque tememos perder nossas conexões. É mais do que apenas ficarmos preocupados se as pessoas vão gostar de nós ou não se nos virem pelo que somos. Isso está na superfície. Por baixo, está aquela profunda necessidade de pertencimento. Se as pessoas não gostarem mais de nós, não pertenceremos a nenhum grupo.
Fingir então passa a ser uma estratégia que nos permite ser tão bons, íntegros, curados ou tão perfeitos quanto qualquer outra pessoa. Isso nos permite principalmente a permanecermos no rebanho.
Dessa maneira fazemos o caminho errado. A única maneira de realmente estar conectado, de pertencer de verdade é se realmente tirarmos nossas máscaras, pararmos de fingir que somos perfeitos e apenas sermos nós mesmos. Passe da Vulnerabilidade para a Autoconfiança
Sim, pode ser assustador você aparecer para as pessoas como você realmente é. Sim, há um elemento de risco envolvido. A vulnerabilidade traz à tona esses medos profundos de ser expulso e de não pertencer mais. Mas é sendo vulnerável que obtemos as conexões e o pertencimento que tanto desejamos.
Quando fazemos isso, descobrimos que as conexões que temíamos perder, na verdade, se tornam muito mais fortes. Laços profundos ou intensos só são fortalecidos quando nos mostramos como nós mesmos somos, quando nos permitimos ser vistos como realmente somos.
Isso tudo tem a ver sobre o que é o amor-próprio. Ter a coragem de ser vulnerável, de ser você mesmo, independentemente do risco envolvido, é um dos maiores atos de amor-próprio que você fará por você mesmo. O amor-próprio exige coragem e valida a sua força interior.
Quando mostramos vulnerabilidade, como ao admitir como nos sentimos, isso não nos invalida mas nos potencializa. Passe da Vulnerabilidade para a Autoconfiança
Abrace Seu Eu Autêntico para a Sua AutoConfiança
Uma maneira de se reduzir o o medo da vulnerabilidade é abraçarmos o nosso Eu Autêntico. Você provavelmente já foi ferido antes, então é natural que procure minimizar o risco de ser ferido novamente. No entanto, a melhor maneira de minimizar o dano potencial é não construir paredes ou tentar agir de acordo com uma lista de barreiras criada por você mesmo.
Amar a si mesmo é uma das lições mais difíceis que você enfrentará nesse desafio. Todo mundo tem falhas, imperfeições, histórias embaraçosas e erros do passado que gostariam de esquecer. As pessoas são inseguras, desajeitadas e desejam desesperadamente poder mudar certas coisas. Essa é a natureza humana. Passe da Vulnerabilidade para a Autoconfiança
O truque é perceber que todos se sentem assim. Não importa o quão bem-sucedido, bonito e perfeito alguém pareça, todos eles têm o mesmo constrangimento, insegurança e insegurança.
Como Amar a Si Mesmo
Para aprender a amar a si mesmo, comece reconhecendo-se como um ser humano completo com suas falhas e imperfeições. Assuma e aceite seus erros do passado, mas perceba que eles não definem seu presente ou seu futuro.
Peça desculpas a qualquer pessoa que você acha que tenha prejudicado significativamente e siga em frente. Perdoe á si mesmo. Embora isso seja mais fácil dizer do que fazer, seguindo em frente, tente viver de acordo com algumas verdades simples. Passe da Vulnerabilidade para a Autoconfiança
Não se Esqueça:
- Você é importante: Você pode nunca saber verdadeiramente cujas vidas você tocou e quais foram as repercussões, mas elas existem.
- Use seus erros a favor dos outros: Seus erros não apenas o tornam humano, mas também fornecem uma riqueza de experiências para aproveitar ao ajudar os outros. Usar seu passado para o bem é uma das maneiras mais fortes de se conectar com todo o seu eu.
- Pare de tentar provar seu valor: Os seres humanos, especialmente aqueles com medo da vulnerabilidade, estão sempre tentando mostrar o quanto valem a pena.
- Lembre-se de que você não pode ser tudo para todos: Ofereça o presente mais precioso de todos — você mesmo — em vez de tentar ser tudo para todos. Isso não significa que você deve parar de fazer gentilezas para os outros, mas fazer gentilezas com base no amor, em vez de medo ou autojulgamento perverso.