A psicoterapia do século 21 pode ser considerada eclética, que é uma abordagem que se baseia em múltiplas orientações teóricas com técnicas diferentes. É o uso de uma abordagem flexível e multifacetada na psicoterapia do século 21, que permite ao psicoterapeuta usar os métodos mais eficazes disponíveis para atender às necessidades de cada paciente individualmente diante de suas necessidades. Às vezes, também é chamada de psicoterapia multimodal ou integrativa. As Psicoterapias do Século 21 – (Parte 2)
No início do século 20, muitos psicoterapeutas aderiram rigidamente um único estilo de tratamento. Na última década, mais psicoterapeutas começaram a extrair ideias de diferentes abordagens psicoterapêuticas.
Encastelar-se numa única Teoria não faz mais sentido ao longo de mais de 100 anos, justamente porque não depende só de abordar o inconsciente ou só do sintoma, da relação sistêmica dentro da família ou das interações com o “outro”. É necessário integrar todos esses aspectos. Somos agora uma geração de psicoterapeutas pragmáticos e nada dogmáticos.
Agora Somos Psicoterapeutas Ativos
Nós psicoterapeutas remamos junto com o paciente, ou seja, não ficamos passivos como era antigamente no século passado. Agora, falamos, orientamos e participamos ativamente dos experimentos de autoconhecimento e de aquisição de novas competências.
As Psicoterapias do Século 21 – (Parte 2)
O psicoterapeuta do século 21, entra no barco junto com o paciente e o ensina a remar e eventualmente rema junto. É uma construção a 4 mãos. Essas são estratégias de mudanças fundamentais.
Usamos Agora o Pragmatismo Clínico
A orientação pluralista do pragmatismo clínico amplia os conceitos de ação psicoterapêutica. Agora, nós psicoterapeutas que acompanhamos a evolução do método psicoterápico, empregamos as melhores práticas não importando mais de qual “linha” nos serviremos exclusivamente.
Conduzimos a psicoterapia com algo da junguiana, do behaviorismo, da psicoterapia dialética, psicanálise….entre outras linhas teóricas. As Psicoterapias do Século 21 – (Parte 2)
Já se foi o tempo quando se pensava que haveria confusão com esse tipo de prática.
Temos Agora uma Visão Multifatorial
O paciente de psicoterapia no século 21, é atendido pelos psicoterapeutas que bem acompanharam a evolução dos tempos, como um ser humano detentor de 50% de genética e de 50% de epigenética. O que entende-se disso?
O nosso ambiente retroage sobre a pessoa, ou seja, a epigenética se refere a como os seus comportamentos e ambiente podem causar mudanças que afetam a maneira como seus genes funcionam. Ao contrário das mudanças genéticas (mutações celulares), as mudanças epigenéticas são reversíveis. As Psicoterapias do Século 21 – (Parte 2)
Hoje, através da epigenética podemos ativar ou desativar genes. Dessa maneira, ao compreendermos que o mundo do nosso paciente é multifacetado incluímos na psicoterapia as visões neurocientíficas, sociobiológicas, psicofarmacológicas, neuroimunológicas. Nessa visão multifatorial do paciente incluímos as lentes da filosofia, sociologia, obras literárias, artes, etc….
Psicoterapias para Determinados Quadros Psicológicos
Existem muitas categorias de problemas psicológicos e cada uma delas possui a sua dinâmica particular. Por exemplo, hoje existe um foco psicoterapêutico para as fobias oriundas de viagem de avião, onde o paciente se recupera muito bem….. entre outros tantos exemplos.
O que isso significa? Simplesmente nos mostra que as psicoterapias contemporâneas desenvolveram abordagens para certos quadros que precisam de um cuidado especial e assim se saem muito bem….
Reestruturação da Personalidade na Psicoterapia Moderna
As questões de cada um dos pacientes podem ser pontuais e apenas transitórias, principalmente quando procuram ajuda através de um psicoterapeuta. Em geral há grandes benefícios somente com alguns meses de psicoterapia, onde as pessoas se sentem mudadas e prontas para lidar com a vida.
Essas questões podem ser das mais variadas, desde existenciais até quadros agudos e apenas pontuais de humor. Quando há maior comprometimento com a saúde mental, as psicoterapias demoram mais, ou seja, de 2 anos a mais. Muitas vezes, esse paciente ainda precisará de algum apoio após encerrar o processo.
Atividades Psicoterapêuticas Continuadas por APP entre Sessões
O panorama da prática psicológica está em constante evolução, com ferramentas digitais desempenhando um papel cada vez mais essencial. Os aplicativos para psicólogos modernos estão na vanguarda dessa revolução tecnológica no atendimento à saúde mental.
Eles servem como instrumentos versáteis no kit de ferramentas de um profissional, permitindo melhor interação com o cliente, práticas de gerenciamento mais eficientes e eficácia aprimorada do tratamento.
Esses aplicativos não são meramente extensões digitais de ferramentas físicas — eles fornecem soluções inovadoras que complementam os métodos terapêuticos tradicionais. Por meio de recursos como monitoramento de humor em tempo real, exercícios de atenção plena e acesso a recursos educacionais, os clientes são equipados com ferramentas que incentivam o envolvimento consistente e proativo com seus objetivos terapêuticos. As Psicoterapias do Século 21 – (Parte 2)
Na nova era da saúde mental digital, plataformas de software e aplicativos para psicólogos não são mais “algo bom de se ter” — eles são cruciais para fornecer cuidados de alta qualidade.
As pessoas muito ansiosas, muito irritadas, muito tímidas, as que tendem à depressão são as que mais se beneficiam dos apps, pois após a sessão poderão usá-los para fazerem alguns experimentos e depois trazerem os conteúdos para a próxima sessão com o psicoterapeuta.
As sessões do passado, levavam o paciente a ficar anos e anos indo a um psicoterapeuta pelos mesmos problemas, entendendo tudo intelectualmente mas não encontrando alternativas para a mudança.
Como Usar um Aplicativo Entre as Sessões?
Entre as sessões o paciente faz uso de determinado aplicativo indicado pelo psicoterapeuta para fazer reflexões ou para relatar as experiências que tem em cada momento.
Assim ocorre até a próxima sessão, ou seja, ele vai preenchendo e registrando e enviando ao seu psicoterapeuta, que pode no mesmo dia ou no dia seguinte interagir com ele.
Quando o paciente assim faz, ele está ativando a sua psicoterapia todos os dias.
Uso da Realidade Virtual
No cenário em constante evolução dos cuidados de saúde mental, as tecnologias inovadoras estão desempenhando um papel fundamental na transformação de abordagens terapêuticas tradicionais.
A Realidade Virtual está surgindo como uma ferramenta poderosa com o potencial de revolucionar a psicoterapia, oferecendo novos caminhos para intervenções terapêuticas e melhorando os resultados para indivíduos que enfrentam desafios de saúde mental.
No contexto da psicoterapia, a Realidade Virtual permite que os psicoterapeutas exponham os pacientes a ambientes virtuais controláveis e personalizáveis que replicam cenários do mundo real.
Esses ambientes podem ser adaptados para abordar objetivos terapêuticos específicos, como terapia de exposição para fobias, treinamento de habilidades sociais para indivíduos com transtornos do espectro autista ou técnicas de relaxamento para gerenciamento de ansiedade.
Ao simular cenários do mundo real, a Realidade Virtual permite que os indivíduos enfrentem e gerenciem seus medos em um ambiente terapêutico.
A tecnologia de Realidade Virtual permite que os psicoterapeutas recriem ambientes específicos que são relevantes para os desafios de um paciente.
Por exemplo, um psicoterapeuta trabalhando com um paciente que tenha desenvolvido ansiedade social pode simular várias situações sociais, fornecendo um espaço seguro para que ele pratique e desenvolva estratégias de enfrentamento. Esse nível de realismo aumenta a eficácia das intervenções psicoterapêuticas. As Psicoterapias do Século 21 – (Parte 2)
A Realidade Virtual está provando ser um divisor de águas no tratamento de transtornos pós-traumáticos e transtornos relacionados a traumas.
Psicoterapeutas podem usar Realidade Virtual para recriarem eventos traumáticos de forma segura e controlada, permitindo que indivíduos processem e dessensibilizem suas respostas emocionais.
Atendimento Life Coach
Por meio do psicoterapeuta que conduz o processo como coaching de vida, os pacientes podem:
-
Aumentar sua autoconfiança e autoconsciência -
Desenvolver habilidades de tomada de decisão mais saudáveis e confiáveis -
Alcançar clareza sobre objetivos e caminhos pessoais e profissionais -
Encontrar novas maneiras de tomar ações fortes e determinadas em direção aos principais objetivos -
Maximizar seu potencial - As Psicoterapias do Século 21 – (Parte 2)