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A Psicoterapia na Dependência Emocional (Parte 1)

A Psicoterapia na Dependência Emocional (Parte 1)

A Psicoterapia na Dependência Emocional (Parte 1) é um tratamento que ajuda muitas pessoas que são viciadas emocionalmente no “outro”, comportamento que as coloca juntamente com aqueles em que deposita essa demanda psiquica numa grande dor psicológica. Todos sofrem….

Se você sabe que vive dentro de si o transtorno de dependência emocional, com toda a certeza também já percebeu que o seu relacionamento com as outras pessoas é  governado pela sua necessidade de ser tranquilizado(a)  a todo momento de que é amado(a).  A Psicoterapia na Dependência Emocional (Parte 1)

Essa demanda interna, na sua subjetividade, ocorre por  você viver uma forte e incontrolável carência de ser assegurado(a) cronicamente sobre os sentimentos de amor e de afeto que a outra pessoa nutre por você.  

A dependência emocional  é uma grande necessidade de afeto em relação às outras pessoas, seja dentro de um relacionamento familiar, amoroso, profissional ou até de amizade. À menor discussão ou desentendimento, a pessoa que sofre desse tipo de dependência, já imagina em sua mente e de maneira imediata que será abandonada .

Dependência emocional basicamente é procurar no outro o amor que não temos para nós mesmos. Vou explicar melhor! Nenhum outro está lá em nossa vida para responder a todas as nossas necessidades afetivas. Sabia que podemos respondê-las olhando para dentro de nós mesmos?

Se você espera ternura ou gentileza do outro, o aprendizado da vida é dar a si mesma(o)  a ternura e a gentileza que primeiro todos nós devemos buscar dentro de nós mesmos.  

 A dependência emocional, pode levar à dependência excessiva da aprovação do seu parceiro, onde a falta de apoio pode causar ansiedade indevida e influenciar suas escolhas de forma prejudicial à saúde. Reconhecer esse padrão é crucial para promover a independência e manter um relacionamento equilibrado.

 

 Mas……Como me libertar disso?

Primeiro, Entenda o VÍCIO EMOCIONAL…….

Primeiramente é assumir que é um dependente emocional. Se você é uma pessoa  viciada emocionalmente e admite isso, saiba que essa dependência coloca você e aqueles em que você coloca essa demanda sempre em grande dor psicológica.

Explico! Certamente os sinais emocionaise e afetivos que o seu entorno lhe envia recorrentemente sempre lhe parecem migalhas emocionais,  insuficientes para que você se sinta seguro(a) emocionalmente.  Certo?

Será que você considera seus entes queridos, seja sua família, seu marido ou um de seus amigos, como o seu Deus e que eles tem controle sobre sua vida? Se sim, o outro é quem também terá controle absoluto e irrestrito sobre seus estados emocionais e dessa forma os determinará. A Psicoterapia na Dependência Emocional (Parte 1)

O cárcere mental vivido faz que o dependente precise saber obsessivamente que a outra pessoa o(a) aprecie e que assim poderá fazer as coisas do jeito que o outro quer justamente para manter esse vínculo entrópico. Tudo isso causa uma grande dor psicológica, não se esqueça disso.

Seja no trabalho, em casa, na escola ou com amigos, o dependente emocional está sempre buscando a aprovação dos outros, especialmente daqueles que estão hierarquicamente acima dele, ou que ele pode considerar superiores. A Psicoterapia na Dependência Emocional (Parte 1)

Você certamente busca e quer ter certeza principalmente de que as pessoas o(a) amam. Dessa forma, você pode até chegar ao ponto de tentar assumir o controle da vida das outras pessoas .

Quer um bom exemplo para compreender melhor esse cenário com seu parceiro(a) amoroso? Pense se você fica particularmente ansioso(a) caso envie uma mensagem ao seu parceiro amoroso e ele/ela não lhe responda imediatamente.

Pensou? Pois bem, a instabilidade que essa situação lhe provoca  acaba criando um grande  desequilíbrio amocional e consequentemente no seu relacionamento. Em primeiríssimo lugar esse desequilíbrio faz gerar um caos relacional.

A outra pessoa passa a ser para você a coisa mais valiosa do seu mundo, muito mais do que você é para você mesma(o)….e esse fato  gera uma sensação de que é impossível viver sem esse “outro”.

Vamos pensar mais um pouco? Será que você coloca a outra pessoa em um pedestal tão alto e a acha indispensável para a sua sobrevivência?

DSM-5

O DSM 5 é a sigla para Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders ou Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. As classificações de patologias do DSM-5, apresentam a dependência emocional como uma patologia, estando na categoria de transtornos de personalidade como personalidade dependente . Não pode ser diagnosticada com segurança até a idade adulta. A Psicoterapia para Tratar Dependência Emocional

 

*Dependência Emocional Não é Amor*

A dependência emocional pode muitas vezes parecer amor. As linhas entre os dois sentimentos são mescladas, e é possível que você sinta ambas as emoções em relação a alguém ao mesmo tempo. Saiba a diferença entre amor e dependência com as seguintes dicas:

  • Quem ama, ama a sua vida

O debate “dependência emocional versus amor” pode surgir na vida de uma pessoa que vive a dependência emocional. Amar a sua vida não significa que você acha que ela é perfeita e que tudo está indo do seu jeito. No entanto, significa que você explora e tenta coisas novas e está aberto a novas experiências.

Quando você está apaixonado(a), você tem uma mente mais aberta. No entanto, quando você é apenas emocionalmente dependente de alguém, você se restringe ao ponto de fazer toda a sua vida girar em torno dessa pessoa.

  • Quem ama não busca a aprovação do outro

Quando você está apaixonado, você quer que seu parceiro o apoie e isso é positivo. No entanto, quando você está confiante sobre algo, mas ele discorda, você ainda assim se sente bem em seguir em frente com autonomia diante daquilo em que acredita e quer.

No entanto, quando você é emocionalmente dependente de alguém, você busca a validação e aprovação a ponto disso não ser saudável. Se a pessoa discorda ou não te apoia diante de uma ideia sua, opinião ou ação, você pode pensar que irá perdê-lo(a) e acaba preferindo fazer as coisas de acordo com ele(a).

  • Quem ama não tem medo de ficar sozinho

    Você sabe que é amor quando está com a pessoa escolhida para amar ….porque você escolhe – não porque você tem medo de ficar sozinho(a)ou não sabe como lidar com sua vida ou suas emoções.

    É amor quando você não tem medo de ficar sozinho e dependência emocional quando você escolhe ficar com alguém somente porque não consegue lidar com o fato de ficar sozinho, ou seja, sem ninguém…..

  • Quem ama fica feliz por estar sem eles

    Outro fator diferenciador muito importante quando se trata de amor versus dependência emocional é quando você está feliz em ficar sem eles, sejam, amigos, namorado(a), esposa(o), colegas. Você gosta da sua própria companhia e tem sua própria vida. Você é autossuficiente a ponto de não precisar deles, mas os quer porque os ama.

  • O amor é saudável

    Se você está se perguntando se é amor ou dependência, verifique se o amor é saudável.

    É amor quando seu parceiro também te ama de volta. Não há problemas no relacionamento em que você sinta que não consegue se comunicar com ele ou que não confia nele. Mesmo que surjam alguns problemas, vocês dois conseguem conversar sobre eles e encontrar uma solução.

    No entanto, quando você é emocionalmente dependente de alguém, essa pessoa pode perceber a validação que você busca nela e pode acabar tirando vantagem desse sentimento.

  • Seu relacionamento lhe traz paz

    Como você se sente em seu relacionamento? Você se sente seguro, feliz e em paz? Ou você se sente ansioso ou assustado? Como seu relacionamento faz você se sentir pode dizer muito sobre se é amor ou dependência emocional. Se você se sente assustado, ansioso e não é você mesmo perto de seu parceiro, é mais provável que seja apenas dependência.

  • Você idealiza o relacionamento

    Quando você é muito dependente emocionalmente do seu parceiro, você sente a necessidade dele(a) validar seus sentimentos e emoções. O que acontece em tal cena é que você não quer perder o relacionamento, não importa o que aconteça.

    Portanto, você pode começar a idealizar o relacionamento pelo que ele não é e convencer a si mesmo e às pessoas ao seu redor de que esse é o relacionamento ideal e perfeito para você.

  • Medo persistente de rejeição

    Outro sinal de que você é muito dependente emocionalmente do seu parceiro é um medo constante de rejeição. A maioria das coisas que você faz não é por amor, mas por medo de que o seu parceiro(a) possa te deixar e ir embora, ou que você fique sozinho(a).

ENTÃO A DEPENDÊNCIA EMOCIONAL É UM TRANSTORNO ?

Embora tendamos a pensar que as mulheres são mais suscetíveis a essa dependência emocional, na realidade, ela afeta tanto homens quanto mulheres. Mas a dependência emocional é, de fato,  considerada um aspecto mental psicopatológico como todos os vícios .

A dependência emocional coloca o ser humano em uma  incapacidade psicológica muito preocupante e que o faz se sentir sem forças para viver sem a outra pessoa presente em sua vida, mesmo que de maneira caótica. A Psicoterapia na Dependência Emocional (Parte 1)

MAIS *SINAIS* DA DEPENDÊNCIA EMOCIONAL

A seguir apresento sinais relevantes  de que há risco de que alguém esteja sofrendo de dependência emocional. Vamos conhecê-los?

Em primeiro lugar, considere os sinais quando a pessoa adulta demonstra ansiedade por estar sozinha ou sente-se incapaz de viver sozinha. Considere também quando ela apresenta incapacidade de tomar decisões em sua vida diária ou tem dificuldade em assumir responsabilidades e até mesmo apresenta impasse em se envolver em uma atividade por conta própria e consequentemente tem necessidade de apoio constante e de reconhecimento. 

O que é um relacionamento emocional saudável?

O relacionamento emocional saudável é tudo o que o dependente emocional não consegue viver. Para entender melhor o que é doentio, é importante entender também o que é saudável. Um relacionamento saudável é acima de tudo um  relacionamento justo e equilibrado.
Na verdade, para que um relacionamento seja saudável,  cada pessoa deve ser um participante 50%  no relacionamento e  cada pessoa deve dar 100% de si . Isso faz sentido para você?
Você não deve se oferecer a 90% e o outro apenas 10%. Mas também é importante deixar espaço para o outro se doar. Aceitar receber e ficar satisfeito com o que lhe é oferecido é importante. A Psicoterapia na Dependência Emocional (Parte 1)
Estar em um relacionamento saudável também é  saber dizer não quando sentimos necessidade .  Se algumas coisas não se encaixam em você, com os seus valores ou seus desejos, dê a si mesmo o direito de dizer não. É importante ser você mesmo em um relacionamento gratificante.

*QUAIS *SÃO* AS* “OUTRAS”*CARACTERÍSTICAS*DE*UMA* *PESSOA*EMOCIONALMENTE*DEPENDENTE?

Cada um que vivencia a dependência emocional a experiencia de uma forma única e muito pessoal. No entanto, frequentemente encontramos muitos sintomas semelhantes como os que pontuo abaixo.
Vamos conhecê-los?
  • Medo do abandono

Dependência emocional e  medo de abandono  costumam estar muito intimamente ligados. De fato, uma pessoa com medo de abandono terá um risco maior de desenvolver uma dependência emocional.

Vamos ao exemplo….digamos que você então perde o relacionamento com o outro por qualquer motivo, saiba que isso irá reforçar o seu medo do abandono  e a sua dependência emocional diante de outros que aparecerão em sua vida. Ocorre aí a entrada no círculo vicioso .

Quando se tem medo de ser abandonado, nesse cenário instável no qual estamos tentando compreender, o dependente emocional vai exigir  da outra pessoa que ela prove o amor que sente. Esse fato geralmente cansa demais o”outro”, que vai se tornando indisposto a continuar o relacionamento por ter que dar tantas confirmações afetivas e a todo momento.  A Psicoterapia na Dependência Emocional (Parte 1)

A parceria afetiva do dependente até modificará os seus comportamentos cotidianos para atender às necessidades e demandas do parceiro(a) que vive o transtorno mental de dependência emocional..

  • Dificuldade em gerir uma separação

O dependente emocional vivencia muito mal as situações de separação (término de um relacionamento ou fim de uma amizade, morte, distância geográfica). De fato, se sente incapaz de viver sem o relacionamento que conheceu e que experienciou . O outro realmente passa a ser um pilar estrutural em sua vida. Ver uma pessoa importante se afastar,  para o dependente emocional é uma decepção e pode ser vivenciado até como um fracasso pessoal.

  • Solidão insuportável é a sua companhia

Estar sozinho é uma  provação extremamente difícil para o dependente emocional. Seja essa solidão ocasional ou de longo prazo. Essa experiência leva rapidamente a grandes  ansiedades, estresses  e  dificuldades para adormecer  ou até  mesmo não mais conseguir dormir uma noite inteira.
Essa ansiedade tão apavorante pode também se manifestar por meio de pensamentos intrusivos ou de manifestações físicas como forte sudorese, palpitações, dores de cabeça, dores musculares. Outras manifestações também podem ser possíveis como crises de choro, sensação de opressão, tremores e ondas de calor.
  • Constantemente a busca por provas de amor

Quando a outra pessoa mostra ao dependente emocional algumas provas de amor, o dependente acha difícil considerá-las, pois daí sempre pede mais, seja em quantidade ou em ações comportamentais.

O dependente emocional observa muito e sempre tem a impressão de encontrar pistas que vão contra o amor reinante da parte do outro.

Na verdade, o dependente emocional joga contra ele mesmo. Mas veja, isso não é intencional…..pois ele realmente não se sente amado, validado, considerado 100%. Ele sempre se sente faltante de afeto…..

  • Ocupação contínua para ocupar a cabeça

Para  evitar pensar  em todas essas ansiedades, histórias e também para evitar esperar as provas e ações da outra pessoa, o dependente emocional  tenta maquiar o processo se mantendo muito ocupado . Ele ou ela nunca deixam tempo livre para eles mesmos.

Quando a pessoa dependente está ocupada o tempo todo, ela não pensa no que a outra pessoa, objeto de seu afeto,  pode estar fazendo e então ameniza a ansiedade buscando atividades de maneira obsessiva e  compulsiva. Mas assim que terminam as atividades, a sua primeira ação é pegar no telefone para entrar em contato com aquela pessoa tão essencial e especial.

Você verá, quando resolver a sua dependência emocional,  de que é capaz de fazer muito coisas sem ter a motivação de esconder de si mesmo esse buraco no peito.  A Psicoterapia Trata a Dependência Emocional – (Parte 1)

  • Dificuldades na tomada de decisões

O dependente emocional acha impossível tomar decisões por conta própria  e sempre se certifica de que a  decisão que toma não irá decepcionar a pessoa de quem depende emocionalmente . A própria ideia de que poderá decepcionar faz se sentir doente. Às vezes até tende a  se perder  em suas próprias ideias ou preferências para acomodar o que a outra pessoa pensa ou gosta.

  • Sempre na busca de um relacionamento

Por estas razões expostas acima, torna-se muito complicado, se não impossível, o dependente emocional não estar em um relacionamento. De fato, sua autoestima é tão baixa que é insuportável ficar sozinho consigo mesmo. A sua ansiedade o faz precisar ser tranquilizado por alguém…. justamente sobre sua capacidade de agradar.

Às vezes, tem tanto  medo de perder a pessoa amada  com quem está em um relacionamento que faz até chantagem emocional. Isso às vezes pode ir tão longe a ponto de  levá-lo ao encontro de pessoas tóxicas, ou seja, personalidades narcisistas que o manipulam.

Note que é importante  distinguir entre o que seja amor e vício  quando você está em um relacionamento. Seja qual for o motivo,  nunca aceite abuso emocional ou físico .

  • Recebeu amor condicional e se viciou nele

Uma pessoa pode estar em um relacionamento amoroso condicional se acreditar que precisa se esforçar para receber amor. Esse tipo de amor tem um preço.
O amor condicional na infância e adolescência, caracterizado por afeto condicionado ao cumprimento de expectativas ou comportamentos específicos, pode ter um impacto significativo na construção da autoestima na vida adulta.
Quando o amor é condicionado à realização ou desempenho, a criança pode internalizar a crença de que seu valor é baseado apenas em seu desempenho, levando a uma autoestima frágil e dependente de validação externa. Essa dinâmica pode se manifestar na vida adulta, onde a pessoa pode continuar buscando validação externa e se sentindo inadequada ou insuficiente sem ela.

 

Além disso, a experiências de amor condicional na infância e adolescência podem contribuir para o desenvolvimento de alguns transtornos de personalidade, como por exemplo, o transtorno de personalidade narcisista ou transtorno de personalidade borderline, que podem se expressar em cada caso, de formas diferentes:

  • No Transtorno de Personalidade Narcisista (TPN), os Indivíduos que crescem em ambientes onde o amor é condicionado ao desempenho, à aparência ou ao sucesso, podem internalizar a ideia de que seu valor como pessoa está ligado a esses fatores. Isso pode levar ao desenvolvimento de características narcisistas, como um senso inflado de autoimportância, necessidade de admiração constante, falta de empatia e exploração dos outros para alcançar seus próprios objetivos.
  • Já no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), o amor condicional na infância pode resultar em uma instabilidade emocional significativa, já que a criança pode sentir que seu valor está em jogo dependendo de seu comportamento ou sucesso, podendo levar ao desenvolvimento de padrões instáveis de relacionamento, autoimagem distorcida, impulsividade, medo do abandono e intensas oscilações de humor.

Em ambos os casos, o amor condicional pode contribuir para uma visão distorcida de si mesmo e dos outros, bem como dificuldades em estabelecer relacionamentos saudáveis e duradouros.

  • Inteligência Emocional empobrecida

O dependente emocional é detentor de uma hipersensíbilidade, porque a sua inteligência emocional teve dificuldade em se desenvolver de forma funcional.
Há que se avaliar o fato dele não ter recebido a afeição adequada ao longo do seu desenvolvimento, podendo o amor de seus pais ter se desenvolvido na base condicional, que o fez se sentir inseguro  quando criança, ou seja, a sua inteligência emocional teve e tem até hoje uma grande dificuldade em se desenvolver adequadamente. Portanto, é difícil não poder contar com os outros para nos ajudar a administrar nossas emoções. A Psicoterapia na Dependência Emocional (Parte 1)
É então possível que o dependente emocional se perceba  tendo  excessos de raiva ou reações que às vezes acha exageradas . No entanto, ele é  capaz de colocar as coisas em perspectiva quando sai da situação .
Quando o dependente emocional está no meio dessas emoções e situações, ele se sente muito impotente principalmente se a outra pessoa lhe disser que essa não é uma reação apropriada, porque daí se sentirá particularmente  incompreendido , o que acentuará ainda mais as emoções que já está sentindo.
  • O relacionamento de um perfeccionista

Nenhum relacionamento é perfeito, certo? No entanto, quando o dependente emocional vê os casais ao seu redor, tem a impressão de que eles são. Daí ele tem medo de não estar à altura da pessoa que se faz presente amorosamente em sua vida.

Fica totalmente desesperado para ser a melhor pessoa que o parceiro (a) pode ter .  Dessa maneira, o dependente emocional é um perfeccionista em seu relacionamento.  A Psicoterapia Trata a Dependência Emocional – (Parte 1)

No entanto, ninguém consegue ser perfeito pois é humanamente impossível. A pessoa daí se desgasta nessa tarefa ingrata e acaba se perdendo  para ser uma pessoa que não é.

Portanto, é  extremamente difícil, senão impossível, manter comportamentos idealizados como “perfeitos” a longo prazo, como também os sentimentos associados a eles. Por ter tanto medo de perder o relacionamento e buscar tanto a perfeição, o dependente emocional acaba favorecendo relacionamentos desastrosos e de curto prazo .

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Sobre a autora:

Liliam Silva

Liliam Silva

Sou psicóloga clínica há 24 anos, ajudando pessoas a se conhecerem melhor e a superarem suas dificuldades emocionais, conflitos internos ou de relacionamento, estresse, depressão e desafios na vida profissional. O meu trabalho como psicoterapeuta(presencial e online) potencializa o desenvolvimento pessoal e profissional da pessoa que busca harmonia no seu cotidiano, qualidade de vida mental e a satisfação frente à vida.

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