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Temos Uma Farmácia no Cérebro

Quando nos sentimos estressados produzimos no nosso corpo os “hormônios do estresse”, conhecidos como cortisol, adrenalina e noradrenalina, e que são liberados no  nosso processo de aceleração sem freio. Esses hormônios são bem perigosos pois reduzem o calibre dos vasos sanguíneos e, a longo prazo, potencializam o risco de hipertensão, diabetes 2, AVCs e arritmias cardíacas. Temos Uma Farmácia no Cérebro

Mas saiba que cada um de nós tem sua própria farmácia de luxo ao preço mais econômico. Produzimos todos os medicamentos de que precisamos para o bom funcionamento do corpo e da mente. Essa farmácia está dentro do nosso cérebro. O problema é que, por uma série de razões, muitas pessoas nunca encontram essas devidas medicações que tanto precisam na “farmácia da mente”.

Por exemplo, quando a dopamina, a endorfina e a ocitocina, que são hormônios da felicidade, do bem-estar e da acalmia, são liberados dentro do nosso cérebro, o mundo passa a ser para nós um lugar quente, gostoso e acolhedor. Com a calma gerada por esses hormônios, aumentam as nossas capacidades de lidarmos com as tensões da vida e sem estresse.

Como estimular a ocitocina? 

  1. Abraçar demoradamente

Pesquisas mostram que abraços demorados, superiores a 30 segundos, têm potencial para estimular a liberação de ocitocina no cérebro. Este ato é especialmente recomendado para crianças, que podem crescer com sensação de acolhimento.

  1. Ter relações sexuais

Estudos mostram que o corpo é gradativamente tomado por ocitocina durante uma relação sexual. Este é um processo que começa com os primeiros estímulos táteis e atinge o nível máximo durante o orgasmo.

  1. Tomar sol

Assim como a endorfina, a ocitocina tem sua produção influenciada pela exposição ao sol. Se você não consegue tomar sol por qualquer motivo, pode usar uma luz UVB ou suplementar com vitamina D.

  1. Relaxar

Ações que levam ao relaxamento, como ouvir música calma, praticar yoga, tomar banhos quentes e meditação induzem a liberação de ocitocina em nosso organismo.

Como estimular a dopamina? 

  1. Atingir metas

A dopamina é liberada quando se atinge um objetivo. Aos transformar uma meta de longo prazo em pequenas metas de curto prazo promovemos um aumento da dopamina ao longo do caminho. Também podemos nos propor metas simples, como tentar uma nova receita, esvaziar sua pasta de e-mails ou aprender a usar um novo aplicativo. Temos Uma Farmácia no Cérebro

  1. Praticar exercícios físicos

Estudos indicam que a atividade física aumenta a produção de novas células cerebrais, retarda o seu envelhecimento e melhora o fluxo de nutrientes para o cérebro.

  1. Reforçar o sistema antioxidante

Por ser facilmente oxidada, a ação da dopamina é maior quando estamos com o sistema antioxidante fortalecido. Uma dieta com betacaroteno, vitamina C, vitamina E e minerais auxilia o organismo na produção dos antagonistas dos radicais livres.

  1. Praticar meditação

Estudos mostram que praticantes regulares de meditação experimentam elevada capacidade de aprendizado, aumento da criatividade e relaxamento profundo. Ficou demonstrado que a meditação aumenta a dopamina, melhorando o foco e a concentração. Temos Uma Farmácia no Cérebro

Como estimular a endorfina? 

  1. Tomar banho frio

Tomar um banho gelado é ruim enquanto se está no chuveiro, mas todos se lembram da sensação de bem-estar ao fechar a torneira. Isso porque nosso corpo libera a endorfina para diminuir a sensação do choque térmico causado pela água fria. Ao se interromper o causador do choque térmico, sobram os efeitos da endorfina.

  1. Se exercitar com mais intensidade

Pesquisadores descobriram que o treinamento de alta intensidade, que induza atividade anaeróbica, estimula a liberação de endorfina na corrente sanguínea. É uma resposta à escassez de oxigênio durante a produção de energia nos músculos. Temos Uma Farmácia no Cérebro

  1. Dormir mais

A privação do sono tende a diminuir a conexão da endorfina com os receptores do sistema límbico, que controla a sensação de prazer. Assim, uma noite bem dormida pode nos permitir o melhor aproveitamento da endorfina.

  1. Tomar sol

Assim como a serotonina, a endorfina é influenciada pela exposição ao sol. Neste caso, porque ela afeta diretamente a produção de endorfina em nosso organismo. Se você não consegue tomar sol por qualquer motivo, pode usar uma luz UVB, que também induzirá a produção de vitamina D, ou ainda suplementar diretamente a vitamina.

  1. Sair com amigos

Um programa em boa companhia tem potencial para liberar endorfina no organismo. Isso ocorre porque as interações sociais positivas estimulam a liberação de serotonina, atuando na mesma área do cérebro ligada ao efeito de drogas. Temos Uma Farmácia no Cérebro

  1. Comer alimentos com seus precursores

Chocolate, pimenta, aveia, alface e sementes de abóbora e girassol. Estes alimentos têm entre seus componentes os ingredientes da endorfina. Quando combinados com a prática esportiva ou algum outro estimulante, podem impulsionar a produção do hormônio.

  1. Comer alimentos saborosos

Estudos demonstraram que a estimulação de receptores da endorfina aumenta após a ingestão de alimentos que apreciamos. Não por outro motivo, o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados e altamente palatáveis é apontado como fator importante para as crescentes taxas de obesidade e de doenças sérias em todo o mundo.

  1. Receber acupuntura

Nossos opióides inatos desempenham um papel importante nos efeitos da acupuntura. Em geral, a acupuntura ativa nosso sistema opióide, influenciando a liberação e síntese de endorfina e regulando a função e expressão de seus receptores. Temos Uma Farmácia no Cérebro

 

 

 

 

 

 

 

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Sobre a autora:

Liliam Silva

Liliam Silva

Sou psicóloga clínica há 24 anos, ajudando pessoas a se conhecerem melhor e a superarem suas dificuldades emocionais, conflitos internos ou de relacionamento, estresse, depressão e desafios na vida profissional. O meu trabalho como psicoterapeuta(presencial e online) potencializa o desenvolvimento pessoal e profissional da pessoa que busca harmonia no seu cotidiano, qualidade de vida mental e a satisfação frente à vida.

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