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Cultive Compaixão e Autocompaixão para Ser Feliz!

Cultive Compaixão e Autocompaixão para Ser Feliz!

A compaixão é um sentimento que nos toca quando somos confrontados com o sofrimento de uma outra pessoa, e que nos deixa motivados para aliviar o seu sofrimento. Compaixão é quando os nossos sentimentos e pensamentos despertam o nosso desejo de ajudar alguém. O sofrimento humano é muitas vezes acompanhado por belos atos de compaixão por outros que desejam ajudar a aliviá-lo. Cultive  Compaixão e Autocompaixão para Ser Feliz! 

Cultive Compaixão e Autocompaixão para Ser Feliz!

Para ter compaixão por uma outra pessoa, há a necessidade de se perceber que ela está sofrendo. Se você ignorar aquele sem-teto que mora na rua ao relento das noites frias, você não vai sentir compaixão pela difícil experiência de vida que ele atravessa. A compaixão é uma força que te move através do sofrimento do outro, onde o  seu mundo interior responde à dor dele. Quando isso ocorre, você sente dentro de si o calor humano, o carinho e o desejo de ajudar de alguma forma a pessoa que sofre.

Ter compaixão pelas pessoas é oferecer também a sua compreensão e generosidade quando elas falham ou cometem erros, em vez de julgá-las com severidade. Quando você sente compaixão por alguém, e aqui não estamos falando de ter “pena” ou “dó”, significa que você percebe que o sofrimento, o fracasso e a imperfeição fazem parte da experiência humana universal.

Compaixão é diferente de empatia e de altruísmo. A empatia nos permite assumir dentro de nós a perspectiva das emoções de uma outra pessoa.   Altruísmo é uma ação que beneficia outra pessoa e pode ou não ser acompanhado de empatia ou compaixão, por exemplo no caso de uma doação para fins fiscais. Embora esses termos estejam relacionados à compaixão, eles não são idênticos. (Continua Logo Abaixo)

Cultive Compaixão e Autocompaixão para Ser Feliz!

Há uma série de ações diferentes que você pode tomar para demostrar compaixão pelos outros:

  • Fale com bondade e generosidade
  • Peça desculpas quando você comete um erro
  • Ouça com atenção e sem julgamento
  • Incentive outras pessoas
  • Ofereça-se para ajudar alguém em uma tarefa
  • Seja feliz pelo sucesso de outra pessoa
  • Aceite as pessoas como elas são
  • Perdoe as pessoas por cometerem erros
  • Mostre respeito
  • Expresse gratidão e apreço
  • Seja paciente
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Sentir compaixão pode melhorar nossas vidas de várias maneiras:

  • Sentir compaixão pode reduzir o risco de doenças cardíacas, aumentando os efeitos positivos do nervo vago, que ajuda a diminuir nossa frequência cardíaca.
  • Sentir compaixão torna as pessoas mais resistentes ao estresse e fortalece a resposta imunológica
  • Pessoas compassivas (que sentem compaixão) são mais integradas socialmente, tornando-as mais saudáveis e menos vulneráveis ​​aos efeitos danosos e negativos da solidão e do distanciamento.
  • Sociedades compassivas (que sentem compaixão) são aquelas que cuidam de seus membros mais vulneráveis, ajudam outras nações necessitadas e têm filhos que realizam mais atos de bondade – definitivamente são as sociedades mais felizes
  • Desenvolve um alto nível de inteligência emocional para que você seja capaz de entender, gerenciar e agir de acordo com suas próprias emoções, bem como as emoções dos outros.
  • Sentir gratidão quando outras pessoas expressam compaixão pelas suas próprias dificuldades.
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Uma pesquisa conduzida pela Universidade do Colorado, demonstrou que pacientes internados no hospital por sofrerem ataques cardíacos ou por fazerem cirurgias complexas, e que receberam atendimento compassivo (com compaixão) e com apoio emocional dos profissionais de saúde, tiveram uma recuperação muito maior e mais rápida, do que aqueles que receberam atendimento padrão.

Um estudo mais aprofundado sobre a relação entre compaixão e fortalecimento do sistema imunológico, indicou que a compaixão que recebemos de quem nos ama,  acelera a  velocidade da nossa cura. Esse processo fisiológico/psicológico está muito ligado ao bem-estar psicológico e o seu efeito no nosso sistema imunológico. Cultive Compaixão e Autocompaixão para Ser Feliz! 

Estudos sobre a Psicoterapia Focada na Compaixão, que é usada com sucesso em Psicoterapia, indicaram que ela tem uma relação significativa com a redução da depressão. Uma das investigações científicas pontua que a aplicação dessa modalidade de psicoterapia reduz a depressão, a ansiedade, a autocrítica e o sentimento de inferioridade.

De acordo com os resultados desse estudo, realizando-se um mês da psicoterapia baseada na compaixão há o aumento dos níveis de autocompaixão. Isso significa que aqueles que aplicam os princípios da compaixão a si mesmos reduzem a depressão e a ansiedade, e até mesmo o estresse.

Compaixão por um Ente Querido:

Agora relembre um momento em que um ente querido seu esteve em sofrimento. Talvez esse familiar tenha experimentado uma doença, uma lesão ou um momento difícil em um relacionamento. Lembre-se que a compaixão está relacionada a um sentimento de tristeza pela dor do outro, que desperta em você a vontade de confortar quem dela padece. Cultive Compaixão e Autocompaixão para Ser Feliz!

Cultive a Compaixão e a Autocompaixão para Ser Feliz!

Você sentiu a dor desse seu familiar? Você confortou esse ente querido? O que você fez por ele? Observe como você se sentiu em relação a dor de seu ente querido.  Você continua a sentir por ele o mesmo calor humano, abertura à ajudar e ternura? Será que existem também dentro de você, outras sensações, que talvez ainda sejam dolorosas e que ficaram gravadas por aquilo que seu ente querido passou?

Autocompaixão – A Compaixão por nós Mesmos:

Com o sentimento de autocompaixão, nos damos a mesma generosidade e cuidados que daríamos a um bom amigo em sofrimento. Em vez de você se julgar e se criticar impiedosamente por várias inadequações, enganos e erros, a sua autocompaixão certifica  que você é generoso e compreensivo quando confrontado com as suas próprias falhas pessoais – afinal, quem disse que você deveria ser perfeito?

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O mais importante, ao ter compaixão por si mesmo é aceitar  a sua humanidade. Nem sempre as coisas vão acontecer do jeito que você quer. Você sentirá frustrações, terá perdas, cometerá erros e esbarrará em suas próprias limitações. Cultive Compaixão e Autocompaixão para Ser Feliz! 

Um estudo da Universidade de Pittsburgh indicou que o risco de doenças cardiovasculares é menor para mulheres que praticam autocompaixão. Com a autocompaixão, há o entendimento de que o sofrimento (erro, fracasso, dor, inadequação) é parte da experiência humana,  e que, portanto, não cabe pensar   como se você fosse a única pessoa a passar por experiências negativas.

Cultive Compaixão e  Autocompaixão para Ser Feliz!

Agir na vida com generosidade e compreensão consigo mesmo, de forma serena e atenta para não entrar em sintonia com os pensamentos e sentimentos negativos que podem surgir da experiência de sofrimento, nos renova. O importante é realizar o automonitoramento de não se deixar absorver, nem  negar, e nem se auto-avaliar negativamente e com severidade

Esta é a condição humana, uma realidade compartilhada por todos nós. Quanto mais você abrir sua mente para essa realidade em vez de lutar constantemente contra ela, mais você será capaz de sentir compaixão por si mesmo e por todos os seus semelhantes na experiência da vida.

Claro que também receber o sentimento de compaixão de alguém,  pode ajudar  muito você a obter o apoio necessário para passar por um momento difícil. Cultive Compaixão e Autocompaixão para Ser Feliz! 

A própria palavra compaixão  deriva do latim e significa “sofrer juntos”. Está relacionada a outras emoções, como simpatia, empatia e altruísmo , embora os conceitos tenham algumas diferenças importantes.

Cultive  Compaixão e Autocompaixão para Ser Feliz!

Cultive Compaixão e Autocompaixão para Ser Feliz!

Pesquisas revelam que a compaixão não é algo com que nascemos. A compaixão é uma habilidade que desenvolvemos e que pode ser fortalecida por meio desses caminhos:

  • Encontre as semelhanças: Ver a si mesmo como semelhante aos outros, aumenta os sentimentos de compaixão. Um estudo recente mostra que simplesmente bater os dedos no mesmo ritmo do que uma pessoa desconhecida,  já aumenta o comportamento compassivo(compaixão).
  • Vivencie a cooperação em detrimento da competição: Um estudo nessa área dividiu 2 grupos de pessoas,  e mostrou que em um jogo chamado de “Jogo da Comunidade”, o grupo 1 aumentou os níveis de cooperação e comportamento de compartilhamento, comparando-se com o grupo 2, que recebeu o mesmo jogo mas com o nome de “Jogo de Wall Street”,  que nesse caso tornou os jogadores mais implacáveis ​​e menos honestos na tentativa de ganhar o jogo.
  • Veja as pessoas como seres humanos em vez de abstrações: A análise de uma pesquisa demonstrou que as pessoas solicitadas a apoiar uma instituição de caridade contra a fome,  foram mais propensas a doar dinheiro depois de ler a história sobre uma garota pobre e faminta, do que depois de lerem estatísticas sobre a fome.
  • Acredite no seu poder de fazer o bem: Quando acreditamos que somos capazes de fazer a diferença, é menos provável que reprimamos nossos sentimentos de compaixão.
  • Observe como a compaixão é boa para o seu cérebro:  Estudos mostram que a compaixão e a ação compassiva ativam o centro de recompensa do cérebro.
  • Para pais, professores e cuidadores: Pesquisas sugerem que a compaixão é contagiosa, portanto, se você quiser ensinar a cultivar a compaixão nas crianças, a melhor prática é você ser modelo e exemplo de compaixão para seus filhos, alunos, pacientes.
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Estimule a Compaixão nas Crianças:

* Evite usar recompensas externas

Para reforçar o comportamento de compaixão evite dizer às crianças que elas receberão um presente especial se compartilharem seus brinquedos, ou dar a elas tempo extra para ver TV se ajudarem a tirar a mesa do jantar.

Por mais tentador que seja recompensar as crianças quando elas fazem algo gentil, essa abordagem pode sair pela culatra, porque elas podem aprender que a generosidade só vale a pena ser realizada quando receberem algum tipo de prêmio como resultado.

Em vez disso, as crianças devem experimentar a sensação de que desenvolver a generosidade para com as outras pessoas é a própria recompensa pessoal. Estudos de neurociência nos mostram que os centros de prazer do cérebro se iluminam quando as pessoas se comportam com compaixão.

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* Elogie o caráter da sua criança, não o comportamento 

Pesquisas sugerem que as crianças são mais propensas a fazer da compaixão um hábito se forem elogiadas por serem pessoas generosas e bondosas, e não apenas por fazerem algo gentil e educado.

Por exemplo, diga :  “Você é uma menina muito prestativa” , isso pode ser mais eficaz do que : “Isso foi uma coisa útil de se fazer”. Elogiar o caráter encoraja as crianças a verem a bondade como uma parte essencial de quem elas são,  e parece ser especialmente eficaz por volta dos sete, oito anos de idade, quando as crianças estão formando suas identidades morais.

* Mas critique o comportamento, jamais o caráter

Não há problema em induzir um pouco de culpa na criança pois ela deve ser educada para diferenciar o certo do errado, mas jamais humilhá-la e fazê-la sentir vergonha. As crianças que se sentem culpadas (“eu fiz uma coisa não muito boa”) depois de fazerem algo errado são mais propensas a sentir remorso e não voltarem a cometer o erro,  do que aquelas que sentem vergonha (“eu sou uma pessoa má”).

Criticar um comportamento transmite para a criança que é possível mudar seu comportamento e fazer melhores escolhas no futuro. Mas jamais criticar a criança.  Criticar o comportamento é muito diferente do que criticar a pessoa. Essa crítica pode ser especialmente eficaz quando também inclui afirmação positiva como por exemplo: “Você é um bom garoto e eu sei que você pode fazer melhor.”

* Seja um forte modelo moral

As crianças aprendem valores e comportamentos éticos observando as ações dos pais e as ações de outros adultos que elas respeitam. As crianças ouvirão os ensinamentos quando os seus responsáveis fizerem o que dizem.

Portanto, preste muita atenção se você está praticando honestidade, justiça e cuidado consigo mesmo e modelando habilidades essenciais dos pequenos,  como ao resolver conflitos pacificamente e controlar a raiva e outras emoções difíceis de maneira eficaz.

É por isso que é importante ser modelo e referência para as crianças da autoconsciência e da honestidade, reconhecendo e trabalhando nos seus erros e falhas. Também é importante reconhecer o que pode estar atrapalhando no desenvolvimento do seu próprio autocuidado. Você está se sentindo, por exemplo, exausto ou estressado? Como está reagindo aos problemas e lidando com eles?

Lembre-se, as crianças só vão querer ser como nós se confiarem e nos respeitarem. Nós adultos podemos refletir se as crianças nos respeitam e, se acharmos que não, refletir o por que disso e como podemos melhorar o relacionamento começando por nós mesmos com mudanças de atitudes.

* Expanda o círculo de preocupações da sua criança

Quase todas as crianças sentem empatia e se preocupam com um pequeno círculo de seus famíliares e amigos. Nosso desafio é ajudar as crianças a aprender a ter essa mesma empatia e a se preocupar com alguém fora desse círculo, como uma criança nova na sala de aula, alguém que não fala a língua dela, o zelador da escola.

As crianças também precisam aprender a considerar a comunidade em nosso mundo mais global, como as pessoas que vivem em outras culturas e comunidades. Use histórias apresentadas pela TV para iniciar conversas com as crianças sobre as dificuldades e desafios de outras pessoas, ou simplesmente as diferentes experiências de crianças em outro país ou comunidade.

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Alguns sinais de que você tem compaixão pelos outros incluem:

  • Sentir que você tem muito em comum com outras pessoas, mesmo que você seja muito diferente em muitos aspectos.
  • Ser capaz de entender o que outras pessoas estão passando e sentir sua dor.
  • Estar atento às emoções, pensamentos e experiências de outras pessoas.
  • Agir quando você vê que outra pessoa está sofrendo.
  • Ter um alto nível de inteligência emocional para que você seja capaz de entender, gerenciar e agir de acordo com suas próprias emoções, bem como as emoções dos outros.
  • Sentir gratidão quando outras pessoas expressam compaixão pelas suas próprias dificuldades.

Impactos Positivos da Compaixão na Sua Vida

A compaixão pode ter um impacto positivo em sua vida, desde melhorar seus relacionamentos até aumentar sua felicidade geral. Alguns dos efeitos positivos da compaixão:

  • Dar é bom : uma das razões pelas quais a compaixão pode ser tão eficaz é que tanto dar quanto receber podem melhorar seu bem-estar psicológico. Recebermos o sentimento de compaixão de alguém é podermos obter o apoio necessário para atravessarmos um momento difícil de nossa vida. Mas dar compaixão aos outros pode ser igualmente recompensador. Por exemplo, os pesquisadores descobriram que dar dinheiro a outras pessoas que precisam realmente produz maiores recompensas de felicidade do que gastá-lo conosco.
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  • Pessoas compassivas vivem mais : envolver-se em atividades como voluntariado para ajudar aqueles por quem você sente compaixão pode melhorar sua longevidade. Um estudo descobriu que as pessoas que se voluntariam por preocupação com os outros tendem a viver mais do que as pessoas que não se voluntariam.

 

  • A compaixão contribui para uma vida com propósito : um estudo descobriu que a felicidade que vem de viver uma vida com propósito e significado, ou seja, uma vida que é alimentada por bondade e compaixão pode nos dar uma saúde melhor. Nesse estudo, os participantes  experimentaram o que é conhecido como felicidade eudaimônica, que é o tipo de felicidade que vem de se viver uma vida significativa e que envolve ajudar os outros. Esses mesmos participantes do estudo,  experimentaram níveis mais baixos de depressão, imunidade mais forte e menos inflamação.

 

  • A compaixão melhora os relacionamentos : a compaixão também pode ajudar a construir o apoio social e as conexões que são importantes para o bem-estar mental. Também pode proteger seus relacionamentos interpessoais . Pesquisas sugerem que a compaixão é um preditor chave do sucesso e satisfação nos relacionamentos interpessoais.

De acordo com um estudo publicado pela revista Emotion , a compaixão é o ítem mais importante de um relacionamento feliz.  A compaixão é boa tanto para a sua saúde física quanto para a saúde mental. É bom poder ajudar os outros e isso pode contribuir para um maior senso de propósito e significado em sua própria vida. Cultive Compaixão e Autocompaixão para Ser Feliz! (Continua Logo Abaixo)

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Como Ser Mais Compassivo?

Existem passos que você pode tomar para cultivar um maior senso de compaixão por si mesmo e pelos outros:

  • Traga sua atenção para a situação : O primeiro componente da compaixão é sentir empatia e ser consciente do que outras pessoas estão vivenciando. Imagine-se no lugar delas. Ser capaz de ver as coisas da perspectiva de outra pessoa pode ajudá-lo. Pratique colocar-se no lugar de outra pessoa e imagine como você pode se sentir. Concentre-se em sentir como elas podem estar se sentindo.

 

  • Entenda que a compaixão e empatia compartilham elementos comuns: mas a compaixão vai um passo além. Em vez de apenas se imaginar no lugar dele, a compaixão o leva a agir para ajudar essa pessoa. Como você é capaz de sentir essas emoções com tanta intensidade – quase como se estivesse acontecendo com você -, há uma forte motivação para encontrar uma maneira de mudar a situação ou aliviar a dor da outra pessoa.

 

  • Exercite o desejo de intervir positivamente no sofrimento do outro: Em vez de apenas se imaginar no lugar da outra pessoa e sentir o seu sofrimento pela empatia, você vai além e chega na compaixão que o leva a agir para ajudar a outra pessoa.
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  • Deixe de lado o julgamento : é importante aceitar as pessoas como elas são e evitar o julgamento. Concentre-se em aceitar as pessoas como elas são sem criticar ou culpar .

 

  • Pratique a atenção plena : a atenção plena é uma prática de se concentrar no presente, tornando-se mais consciente de seus próprios pensamentos e observando esses pensamentos sem julgá-los. Pesquisas sugerem que intervenções baseadas em mindfulness podem ser eficazes para melhorar a autocompaixão.

 

  • Experimente a meditação da bondade amorosa : Esta forma de meditação, também conhecida como meditação da compaixão, envolve meditar enquanto direciona pensamentos gentis e compassivos para si mesmo ou para outras pessoas. Pesquisas sugerem que essa forma de meditação pode ajudar na melhoria das conexões interpessoais e aumenta significadamente o bem-estar. (Continua Logo Abaixo)

Potenciais Armadilhas da Compaixão

Uma armadilha potencial da compaixão é que a exposição constante ao sofrimento dos outros pode contribuir para o que é conhecido como fadiga da compaixão.

O que é Fadiga por Compaixão?

A fadiga da compaixão envolve sentimentos de exaustão física e emocional. Pode reduzir os sentimentos de empatia e compaixão por pessoas que precisam de ajuda.

As pessoas que trabalham em funções de ajuda ou cuidado, como enfermeiros, médicos ou profissionais de atendimento de emergência, muitas vezes experimentam um estado extremo de tensão, bem como uma preocupação com aqueles que estão ajudando. Por causa disso, podem experimentar sintomas de trauma, e isso pode diminuir seus sentimentos de compaixão.

Encontrar maneiras de combater a fadiga da compaixão é particularmente importante na área da saúde e em outras profissões de ajuda. Pesquisas sugerem que as intervenções que envolvem a meditação da atenção plena podem ajudar as pessoas nesses papéis a experimentar maior compaixão pelos outros, melhorar sentimentos positivos e reduzir o sofrimento.

Palavras Finais

Embora seja bom ter compaixão pelos outros, também é crucial que você reserve o tempo necessário para cuidar de si mesmo. Embora algumas pessoas sintam compaixão com mais frequência por uma natureza pessoal, há coisas que você pode fazer para ajudar a melhorar sua própria capacidade de sentir compaixão pelos outros.

Aprender essa habilidade leva algum tempo e prática, mas vale a pena continuar trabalhando para desenvolver suas habilidades de compaixão. Estar aberto a sentir o que os outros estão sentindo pode ajudá-lo a criar conexões mais profundas e significativas. Agir de acordo com esses sentimentos de compaixão pode beneficiar os outros, mas, como sugerem muitas pesquisas, às vezes a compaixão é sua própria recompensa.

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Sobre a autora:

Liliam Silva

Liliam Silva

Sou psicóloga clínica há 24 anos, ajudando pessoas a se conhecerem melhor e a superarem suas dificuldades emocionais, conflitos internos ou de relacionamento, estresse, depressão e desafios na vida profissional. O meu trabalho como psicoterapeuta(presencial e online) potencializa o desenvolvimento pessoal e profissional da pessoa que busca harmonia no seu cotidiano, qualidade de vida mental e a satisfação frente à vida.

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